19 de novembro de 2007

Mais uma sobre o esoterismo científico...


O texto que está no link anexo é de Marcelo Gleiser e saiu na Folha de São Paulo de 12/11/2007. Frequentemente esse tema cai na "roda de discussão" na escola MOPPE, onde minha filha estuda.

O Marcelo abordou uns aspectos interessantes sobre a credilidade de quem apresenta evidências de pseudo-ciência e usa argumentos de autoridade. Não coincidentemente tive que adotar a linha exclusivamente factual, sem argumentos de autoridade, tradicão ou iluminacão num evento de que participei no último dia 15/11, em Curitiba.

Não usar esse tipo de argumentos, mas deter-se exclusivamente nos fatos é algo complicado, quando seus interlocutores não querem ouvir. E quando você pede que eles te exponham aos fatos que tão intensamente defendem, a resposta é tipicamente a mesma: "Você não está espiritualmente preparado".

Quando as pessoas falam de física quântica, espiritismo e "contatos imediatos de terceiro grau" com quase a mesma propriedade com que falam da escalacão da Selecão Brasileira, fico arrepiado e penso... será que elas realmente acham que por silogismos e analogias as idéias místicas de filmes como "O Segredo" e "Quem somos nós" realmente podem se tornar realidade?

Será que elas realmente acham que a intensidade dos campos gerados durante atividades cerebrais meditativas são suficientes para alterar os índices de criminalidade de toda a cidade de New York de forma significativa? Não sou lá um grande fã do Marcelo Gleiser, mas esse texto passou a fazer parte do meu "kit de defesa" contra a pseudo-ciência.



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